domingo, novembro 15, 2015

As Templárias contra o Terrorismo


As Templárias contra o Terrorismo
retendem As Templárias despertar na população civil a compreensão dos perigos a enfrentar ameaças terroristas. É preferível saber mais do que se sabe, a ignorá-lo.

Se bem que devamos resistir ao pânico injustificado e que nada resolve, é acima de tudo inadiável vencer a tendência mórbida segundo a qual Portugal não escapará a um destes ataques e, portanto, nada há a fazer para o enfrentar. Isso não é verdade. Precisamos de evitar os extremos - o medo invencível ou a apatia - e substituí-los pelo meio termo sensato. Isto é, perante esta situação, reconhecer o perigo grave e tomar as medidas possíveis para o evitar e atenuar.

Conhecem-se muito mais e melhor as causas, efeitos e protecção no caso dos ataques terroristas do que no cancro e na lepra, e seria insensato assumir uma atitude de vencidos que não tomaríamos de certeza nestes males. Ninguém fica aterrorizado nem apático perante a ideia de que, mais dia menos dia, terá de morrer. Pelo contrário, quando salutarmente se pensa na morte, preparam-se, no material e espiritual, para esse acontecimento inexorável. Sentem a certeza de que a sua vida se prolonga na da sua família e fazem o que podem para a assegurar da melhor forma. Na pior das hipóteses, um ataque terrorista pode significar a morte do indivíduo, mas de maneira nenhuma significará o aniquilamento da família, da cidade em que se vive, da pátria a que se pertença, nem da Terra ou da humanidade. Seria preciso possuir um espírito ultra-egoísta para cruzar os braços e dizer, precisamente como aquele rei francês, Luís XV: «depois de mim... o dilúvio». Não podemos esquecer que a maior parte das populações envolvidas nos eventos trágicos de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque, que vitimaram perto de três mil pessoas, ou de 11 de Março de 2004, em Madrid, cujas baixas rondaram 190 pessoas, vive ainda hoje, não só a testemunhar os momentos angustiosos por que passou mas, sobretudo, a atestar que é possível a sobrevivência, principalmente quando se tomem as medidas necessárias.

O que mais importa, à população, tendo em conta e apesar deste terrorismo contemporâneo, é criar um espírito que lhe seja apropriado, em todos os problemas e actos de vida. A existência humana é um contínuo ajustamento e adaptação às condições do meio. Será eliminado só aquele que não se queira adaptar. A nossa existência actual é totalmente diferente da dos nossos antepassados de há um par de séculos. A Honra e a Bravura para muitos manter-se-ão inalteradas, mas o tempo escorreu e hoje as nossas cruzadas são outras. Após a 1ª Grande Guerra (1914-1918) procurou-se estabelecer uma espécie de Parlamento Internacional - A Liga das Nações - que legislasse no sentido de abolir a guerra como forma de solução aos conflitos internacionais e que fosse ela considerada como método criminoso. Após a 2ª Grande Guerra voltamos à Organização das Nações Unidas (O.N.U). Tanto numa como noutra, o factor principal é a Moral que será sempre fraca se não tiver meios de impor as suas soluções.

Haja, pois, equilíbrio e sensatez. Bem entendido que não pode haver serenidade sem um mínimo de precauções sensatas que, uma vez tomadas, nos permitem encarar sem medo as piores eventualidades. Entretanto, sejamos reconhecidos pela organização e esforços da Defesa Civil do Território e rodeemo-la da atmosfera de respeito a que tem todo o direito.

Como síntese das anteriores observações, diremos que As Templárias condenam veemente as acções bárbaras que assolaram a capital francesa na passada sexta-feira, a 13 de Novembro de 2015. Expressivamente e sem ductilidade se manifestam neste sentido. Manifestam ainda a sua mais expressiva repulsa perante toda e qualquer violência, qualificada como terrorista ou não, exercida contra a inocência dos civis. Práticas mundanas, incluindo as que gozam de classificações privilegiadas, regidas por errantes argumentos políticos e religiosos que resultem em mortes de inocentes, obtiveram e continuarão a exigir a nossa mais ebuliente condenação.

Com os votos de público agradecimento às iniciativas de combate frontais, valentes e justas das diferentes nações mas, em particular, de Portugal, que tão cautelosa e sensatamente têm sabido conduzir a população civil em paz, e na esperança que possam evitar os terríveis efeitos deste conflito sem perda de Honra nem de prestígio, se subscrevem

As Templárias




quarta-feira, julho 22, 2015

As Primeiras Enfermeiras Militares de Portugal


aceitação de damas-enfermeiras foi comum a todos os exércitos beligerantes e Portugal não foi excepção, como é sabido. O que dificilmente consta nos documentos é que a então designada Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha (CVP) começou por ter cinquenta e quatro enfermeiras com equiparação a alferes e vinte e seis praças para servirem no seu hospital em França, que funcionava junto do Corpo Expedicionário Português (CEP), em Ambleteuse (comuna francesa situada no departamento de Pas-de-Calais).

Em Portugal, a CVP fundou uma Escola de Enfermagem em Lisboa, onde foram ministrados cursos a mulheres para depois prestarem serviço no Hospital Temporário, que funcionou na Junqueira. Numa tarde de Julho de 1918, doze dessas valorosas enfermeiras desvincularam-se da CVP e solicitaram ao comando do CEP a passagem à dependência directa da estrutura militar. Foi assim que, pela primeira vez na história das Forças Armadas de Portugal, mais propriamente sob a alçada do Exército Português, se incorporam mulheres nas fileiras, tendo-se formado o 1.º Grupo Auxiliar de Damas Enfermeiras (GADE 1). O grupo recém-nado foi colocado no Hospital de Sangue n.º 8, na altura estabelecido em Herbelles. Ao extinguir-se o Hospital da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha, as enfermeiras que ainda restavam foram incorporadas e formaram o GADE 2, utilizado no Hospital de Base n.º 1, tendo substituído as enfermeiras britânicas.

O recrutamento de enfermeiras militares veio a ser regulamentado pouco depois (decreto de 28 de Agosto de 1918), no qual o Governo reconhece a necessidade de aprumar a mulher para desempenhar condignamente a missão de enfermeira militar e de criar a enfermagem feminina nos hospitais do país, nas frentes de batalha e noutros estabelecimentos congéneres. Com efeito, as escolas de enfermeiras militares destinadas ao Exército estavam hasteadas, autorizado o seu recrutamento, aplicando-lhes algumas condições excepcionais como o regulamento disciplinar do Exército para Oficiais, entre outras.

Cabe ainda destacar que, muito embora seja geralmente considerado o estatuto das enfermeiras portuguesas junto das tropas do CEP altamente meritório, já que serviu muitas vezes de lenitivo para a dor física e saudade da terra e da família distantes, o seu recrutamento não deixou de suscitar algumas reacções bastante críticas em virtude da suposta falta de formação específica do grupo assim constituído. O próprio chefe do serviço de saúde do CEP chegou a defender que o recrutamento do pessoal feminino, nas condições anteriores, não permitia o seu aproveitamento em serviços de responsabilidade, tornando, assim, a sua presença em França um luxo dispendioso e inútil.

Sempre distantes de toda e qualquer índole feminista, homenageamos hoje a Enfermeira Militar. Em particular a Honrada que anuncia o nascimento de um filho, denuncia os gritos de outros e marca presença destemida no teatro do dever. Aquela que sentiu, na carne, o que significa assistir ao sofrimento dos filhos no cumprimento da sua missão; ou daquelas que acompanharam esses filhos, como maridos e pais de seus filhos. Finalmente, as maiores felicidades para As de hoje que se juntam connosco na frente da Bravura e da Dignidade e, com a sua presença, nos tornam ainda mais Humanas.
sábado, julho 11, 2015

Incêndios preocupam as Templárias


O incêndio que deflagrou no concelho de Tomar e que nos dias 7 e 8 de Julho devastou, por completo, uma parte considerável das freguesias de Asseiceira e São Pedro preocupa As Templárias. O saldo deste incêndio resulta numa vasta área florestal destruída. Um rasto negro em largos milhares de hectares queimados em pouco mais de 12 horas. Presentes nas imediações ribeirinhas (Praia do Ribatejo) na semana anterior por ocasião do encontro anunciado via Web (As Templárias em Almourol), As Templárias revelam a sua especial atenção neste incêndio florestal que, segundo fonte da Guarda Nacional Republicana, terá sido provocado por mão criminosa. Apesar das áreas implicadas no evento de 1 de Julho não terem sido atingidas, a verdade é que a corporação, acérrima defensora das zonas verdes dessa região e não só, não deixa de manifestar a sua sensibilidade perante o sucedido. A Polícia Judiciária já se encontra no terreno para investigar uma ocorrência suspeita cujos contornos serão igualmente acompanhados pelas Templárias, particularmente interessadas no inquérito.

As causas dos incêndios florestais são várias. Quanto provocados pelo homem, esta questão constitui um problema na época atual, politeísta e desnorteada, em que a ambição, veleidade e a alienação progressivamente têm vindo a gozar privilégios. Na ocorrência de fogo posto, trata-se de uma prática criminosa desenfreada ao longo desta estação do ano. Mas a cobiça organizada (urbanística, agrícola, etc.) filiada à prática deste crime, quando o quadro pirómano é considerado, aborda uma variedade de questões delicadas. Não é, à primeira vista, fácil conciliar as principais sugestões que constituem o legado político-criminal da teoria psicanalítica deste crime. Seja como for, a resposta deverá preocupar-se na eficácia preventiva das leis criminais, nomeadamente no cumprimento e medo das sanções penais. Nesta matéria, o (conhecido) paradoxo do criminoso não é viável, sendo que o fenómeno de as penas não dissuadirem os réus, pirómanos, da prática de novos crimes. Por isso, salvo raras exceções, não é possível avaliar o volume, crescente ou não, da sua reincidência. Como sucede noutros campos da ciência forense, são várias as teorias que se têm proposto explicar o carácter seletivo da ação jurisdicional: umas de nível individual, outras de índole sociológica. Sabe-se, por exemplo, que as pessoas extrovertidas tendem a, sob certas circunstâncias, condicionar-se menos que as introvertidas, sendo por isso, mais provável que, ceteris paribus, venham a assumir formas anti-sociais de comportamento. Não cabe aqui desenvolver o problema típico das teorias psicodinâmicas ou, noutros termos, indagar quais as variáveis que determinam o processo individual de aprendizagem e socialização, que leva as pessoas a resistir às solicitações hedonistas e a conformar-se com as exigências do direito.

O perfil do pirómano típico já foi traçado, mas isso não chega. Não se trata de procurar as causas da condicionabilidade diferencial destes indivíduos. Para além da desordem pública instaurada, para quem ateia incêndios que colocam em risco a vida e/ou a integridade física de outrem, asfixiado pelas condições relativas ao seu (in)cumprimento, o Código Penal tem-se mostrado escrupulosamente afável. Neste contexto, as penas aplicadas no quadro dos bens patrimoniais atingidos mostram-se igualmente pouco dissuasoras.

As Templárias no Castelo de Almourol

Homenageando um dos recatados e virginais refúgios no qual alojamos, hasteamos e assentamos a honra em vez de habilidade, concluímos esta anotação estendendo ao mundo uma fotografia obtida a 1 de Julho, no amanhecer suave do que se revelou um nebuloso dia de verão, a uma hora em que avultam memórias e imagens, deitando sobre a terra os primeiros olhares. Seja-nos permitido aproveitar a mitologia envolvente para formularmos um voto: não pretendemos julgar com ligeireza tais práticas, perdoando-as ou condenando-as. Encontramo-nos perante mais uma lamentável realidade. Somos obrigadas a enfrentá-la e assim será feito, por unanimidade, até às últimas instâncias. Diremos de uma forma simplificada que, como diria o célebre psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, existe uma obrigação superior de adquirir por si próprio uma verdadeira autonomia do ser. A imperiosa distinção dAs Templárias reside nas destemidas, justas e honradas ações, não nas belas, graciosas e sofisticadas teorias.

domingo, junho 28, 2015

As Templárias em Almourol no Combate à Fome

As Templárias em Almourol
As Templárias reúnem-se na próxima semana, entre os dias 29 de Junho e 3 de Julho, uma vez mais longe do bulício da cidade, para analisar, debater e solucionar problemas relacionados com a carência alimentar nas crianças.

Soube-se, há dias, que um grande número de crianças vai ficar sem uma refeição durante o período de férias escolares. Para muitas destas crianças, a principal refeição diária que têm é aquela que é fornecida pelo estabelecimento de ensino que frequentam. Preocupadas com um problema considerado inadmissível, As Templárias não tardaram a reagir. A legislação continua sendo avulsa, nomeadamente no que se refere à esta matéria. A acão social complementar não se pode restringir a teorias sociológicas. O que acima de tudo caracteriza as medidas ineficientes é a acentuada burocratização da sua articulação e/ou planeamento e a rotina da sua atuação. Por isso, também aqui, se verifica a existência de estruturas latentes que geram políticas volúveis que resultam, em certos casos, como neste, em regras de discricionariedade de facto.

Na próxima semana, parte da Corporação junta-se para analisar aquilo que considera ser uma profunda violação dos deveres para com os mais vulneráveis e desprotegidos. Este encontro conta com uma sessão extraordinária presidida pela autoridade máxima - atualmente residente em Portugal - da Organização. A contenção de custos, sendo a realidade das normas ou da própria estrutura social, será um dos problemas em discussão. Os principais tópicos incluídos na ordem de trabalhos são, para lá do debate sobre as infrutíferas formalidades da própria legislação, a disponibilização de uma verba e as condições especiais em que esta será aplicada numa eventual contribuição. O universo do homem não é um conjunto de meros objetos mas um mundo de agentes, construído por eles e por eles mantido à custa da participação em determinado sistema de regras, expectativas e significados. Situando-se a deviance na fenomenologia da intersubjectividade, ela deve ser encarada pondo entre parênteses qualquer juízo de referência ontológica.

Neste âmbito, As Templárias reafirmam uma posição pautada por uma enorme sensibilidade a favor da dignidade e da defesa dos direitos fundamentais de cada ser humano. A economia, a política e a organização social do país são fatores que influenciam os domínios considerados essenciais. As Templárias, honradas e destemidas combatentes, defensoras e guerreiras (adaptadas e preparadas para os mais exigentes quadros atuais), mas também humanistas, pensadoras da liberdade, fragilidade da condição humana e da sua finitude perante os caprichos do devir histórico, aqui num papel mais interventivo na vida política e económica do país. Unidas na beleza da paisagem fluvial ribatejana, o Castelo de Almourol, forte militar medieval situado no concelho de Vila Nova da Barquinha, é um dos locais assegurados para o evento que decorrerá na próxima semana e se prolongará noite dentro. Nesta deambulação pelo concelho, ficam igualmente confirmados alguns outros locais muito estimados, defendidos e utilizados pela Corporação, como no caso das zonas verdes de Cafuz, Matos e Limeiras.